Mitos sobre finanças pessoais

02.08.2024
Mitos sobre finanças pessoais

Existem diversos mitos e verdades sobre finanças pessoais. Gerir as finanças pessoais é um desafio que muitos enfrentam, geralmente por falta de conhecimento.

Investir significa sempre correr algum risco e nada é garantido. O risco de perda de capital refere-se à possibilidade de perder parte ou a totalidade do dinheiro investido, seja por flutuações de mercado, eventos inesperados, má gestão ou outros fatores que possam afetar negativamente o valor do investimento. O risco e o retorno estão, normalmente, relacionados um com o outro. Deste modo, selecionar um investimento de alto risco poderá resultar numa rendibilidade maior, enquanto apostar num investimento de baixo risco poderá resultar num retorno menor. 

Cada pessoa tem uma diferente relação com o risco. Enquanto algumas pessoas se sentem intimidadas pelo risco, outras podem chegar a ter um certo desejo pelo mesmo. Para isso, existem produtos financeiros com diferentes níveis de risco, que se irão adequar aos diferentes perfis. Vão sempre existir mitos no mercado financeiro. O importante é manter-se informado e não deixar que mitos o impeçam de usufruir de produtos que o podem beneficiar no futuro. E não se esqueça, é fundamental para um investidor considerar o risco de perda de capital, ao avaliar as oportunidades de investimento e decidir como alocar os seus recursos financeiros. Há muita informação disponível sobre o tema, e muitas vezes torna-se difícil distinguir o que é verdadeiro e o que é falso quando se trata de finanças pessoais. Vamos descomplicar.

MITOS

Investir é só para ricos

Um grande mito no mundo dos investimentos é a teoria de que só quem tem muito dinheiro é que pode investir. Com a transformação da tecnologia financeira, o acesso aos investimentos foi democratizado, sendo hoje possível investir com valores muito baixos. Claro que ao investir com montantes mais reduzidos, o retorno potencial também será mais reduzido em termos absolutos.

Ser muito novo ou velho para começar a investir

Ao contrário do que se possa pensar, começar cedo a investir pode ser muito importante, sobretudo se pensarmos numa perspetiva de longo prazo. Se o fizer durante muitos anos, com um valor mensal reduzido, pode vir a beneficiar de um futuro financeiro mais tranquilo. Também nunca é tarde para começar a investir. O dinheiro que tem parado no banco é afetado pela inflação pelo que poderá ser uma boa ideia investi-lo em produtos cuja rentabilidade esperada seja pelo menos semelhante à taxa de inflação. Se, de facto, tem dinheiro que acha que não vai precisar nos próximos 5 anos, investi-lo, independentemente da sua idade, pode potenciar a obtenção de retornos a médio e longo prazo e o aumento dos rendimentos na fase da reforma.

Poupar e investir é a mesma coisa

Poupar e investir não é exatamente a mesma coisa. Se está a juntar dinheiro numa conta poupança sem taxa de juro associada ou com uma taxa de juro quase nula, não está a investir. O dinheiro parado pode render pouco e não acompanhar a inflação, o que significa que pode perder valor ao longo do tempo. A maior diferença entre uma poupança e um investimento é o risco. Poupar tem um risco baixo, quase nulo, mas também ganhos reduzidos. Ao investir, tem o potencial de maior retorno a longo prazo, mas também o risco de perdas no capital naturalmente.

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