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Montante de dinheiro ou ativos financeiros que uma pessoa, empresa ou instituição possui e está disponível para investimento, gastos ou para cobrir despesas. Pode incluir dinheiro em conta bancária, investimentos em ações, imóveis, veículos, entre outros. O capital é essencial para financiar operações empresariais, investimentos e projetos pessoais. Em relação ao crédito à habitação, o capital pode ser a quantia que o mutuário investe na compra de uma casa como pagamento inicial, ou o valor do empréstimo pendente que ainda não foi pago. O conhecimento do capital disponível é fundamental para determinar a elegibilidade para um empréstimo e a capacidade de pagamento.

 

​​Processo pelo qual os juros ganhos ou acumulados num investimento ou empréstimo são adicionados ao valor principal (o montante original) e, a partir desse momento, passam a render juros sobre juros. Isso resulta no crescimento exponencial do valor total ao longo do tempo. A capitalização é uma característica importante em muitos produtos financeiros, como contas poupança, certificados de depósito e empréstimos. 

Período definido num empréstimo durante o qual o mutuário faz pagamentos que cobrem apenas os juros, sem reduzir o montante principal do empréstimo. Durante esse período, o mutuário não está a amortizar o empréstimo, ou seja, não está a pagar o valor original do empréstimo, mas apenas os juros associados. Isso resulta em prestações mensais mais baixas durante a carência de capital, o que pode ser útil para pessoas ou empresas que desejam um alívio temporário nas suas obrigações financeiras. No entanto, é importante notar que a carência de capital geralmente prolonga o prazo do empréstimo e pode aumentar o seu custo total, uma vez que os juros continuam a acumular-se sem a redução do saldo principal.

Intervalo de tempo em que não ocorrem pagamentos das prestações de um empréstimo. Durante esse período, os juros acumulados não são pagos separadamente, mas sim adicionados ao montante principal em dívida. No final da carência de capital e juros, o saldo devedor será igual ao montante original em dívida no início do período de carência, acrescido dos juros que se acumularam e que não foram liquidados durante esse período.

Acordo legal celebrado entre um mutuário e uma instituição financeira, como um banco ou uma cooperativa de crédito, que estabelece os termos e condições de um empréstimo. Este contrato descreve detalhadamente as obrigações e os direitos de ambas as partes envolvidas no empréstimo, incluindo o montante do empréstimo, as taxas de juro aplicáveis, o prazo de pagamento, as prestações mensais, as cláusulas de penalização, as garantias (como hipotecas) e outras disposições relevantes. O contrato de crédito é um documento essencial que protege os interesses tanto do mutuário quanto do credor, garantindo a transparência e a conformidade com as leis e regulamentações financeiras.

Acordo formal celebrado entre um intermediário de crédito e um cliente que estabelece os termos e condições sob os quais o intermediário fornecerá os seus serviços na obtenção de crédito ou produtos financeiros em nome do cliente. Este contrato define as responsabilidades e direitos de ambas as partes envolvidas na transação, tais como taxas ou comissões, prazos de serviço, obrigações legais e quaisquer outros detalhes pertinentes relacionados com a intermediação de crédito.

Fundo emprestado a um indivíduo por uma instituição financeira ou credor, com a promessa de reembolsar o montante emprestado com juros em um período de tempo especificado. Essa transação financeira permite que os mutuários tenham acesso a fundos adicionais que podem ser usados para diversos fins, como a compra de bens, pagamento de despesas, investimentos ou outras necessidades financeiras. O crédito pode ser concedido na forma de empréstimos, linhas de crédito, cartões de crédito ou outros produtos financeiros.

Empréstimos concedidos a indivíduos para financiar despesas pessoais, como a compra de bens de consumo, viagens, educação ou outras necessidades não relacionadas com habitação. Este tipo de crédito pode ser na forma de empréstimos pessoais, cartões de crédito, linhas de crédito ou outros produtos financeiros que permitem aos consumidores ter acesso a fundos adicionais. O crédito ao consumo é muitas vezes utilizado para adquirir bens ou serviços imediatamente, com a promessa de reembolso ao longo do tempo, geralmente com o pagamento de juros. 

Tipo de empréstimo concedido por instituições financeiras para a compra ou financiamento de uma propriedade residencial. Este empréstimo é muitas vezes de longo prazo e é garantido pela própria propriedade, que atua como garantia hipotecária. Os mutuários geralmente pagam prestações mensais que incluem juros e amortização do capital em dívida. 

Forma específica de empréstimo concedido por instituições financeiras para a compra ou financiamento de imóveis, como casas, apartamentos ou terrenos. O que distingue o crédito hipotecário de outros tipos de crédito é o facto de a propriedade adquirida atuar como garantia para o empréstimo. Isto significa que o mutuário oferece o imóvel como segurança ao banco. Se o mutuário não cumprir com as obrigações de pagamento, o banco tem o direito de tomar posse da propriedade através de um processo de execução hipotecária. Os créditos hipotecários geralmente têm termos mais longos em comparação com outros tipos de empréstimos e podem ser amortizados ao longo de várias décadas. A taxa de juro do crédito hipotecário pode ser fixa (permanece constante durante todo o período do empréstimo) ou variável (pode flutuar de acordo com a taxa de referência, como a Euribor). 

Tipo de empréstimo concedido por instituições financeiras para financiar a compra de uma casa ou propriedade que seja considerada nova, ou seja, que nunca tenha sido habitada antes. Este tipo de crédito é especificamente designado para ajudar os compradores a adquirir propriedades recém-construídas ou imóveis que foram recentemente concluídos e ainda não foram ocupados. Geralmente, as condições e os termos deste crédito podem variar em relação ao crédito para aquisição de habitação usada, incluindo taxas de juro e períodos de reembolso.

Acordo entre um mutuário e uma instituição financeira para rever e ajustar os termos de um empréstimo existente. Isso pode incluir a modificação das taxas de juro, a prorrogação do prazo de pagamento, a reestruturação do montante em dívida ou outras alterações que tornem o empréstimo mais adequado à situação financeira do mutuário. A renegociação de crédito pode ocorrer por várias razões, como dificuldades financeiras do mutuário, mudanças nas taxas de juro de mercado ou simplesmente para melhorar as condições do empréstimo.

Também conhecido como crédito revolving, é uma linha de crédito concedida por instituições financeiras que permite aos mutuários retirar fundos até um limite preestabelecido e reutilizar esses fundos à medida que são reembolsados. Diferentemente de um empréstimo tradicional, onde o montante é concedido uma única vez e reembolsado ao longo do tempo, o crédito renovável oferece flexibilidade contínua. Os mutuários podem utilizar e reembolsar repetidamente os fundos disponíveis, como é o caso de cartões de crédito ou linhas de crédito pessoal. A principal característica do crédito renovável é que, à medida que os fundos são reembolsados, tornam-se novamente disponíveis para uso, sem a necessidade de renovar o empréstimo. No entanto, os mutuários geralmente pagam juros sobre o saldo em dívida e podem estar sujeitos a taxas associadas ao crédito renovável. 

Situação em que um mutuário não efetuou o pagamento de uma prestação de um empréstimo ou de um crédito na data de vencimento estipulada no contrato. Quando um pagamento é perdido ou atrasado, o montante devido é considerado vencido. Este termo é frequentemente utilizado para descrever empréstimos, como hipotecas ou cartões de crédito, nos quais o não pagamento oportuno pode resultar em penalizações, juros de mora e, em casos extremos, ações legais por parte do credor para recuperar o montante em dívida.

Entidade ou instituição financeira que concede um empréstimo ou crédito a um mutuário em troca da promessa de que o montante emprestado será reembolsado com juros e dentro dos termos e condições estabelecidos num contrato de crédito. Os credores podem ser bancos, cooperativas de crédito, instituições financeiras, empresas de cartões de crédito ou qualquer entidade que forneça financiamento a indivíduos ou empresas.